segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Rota do Cangaço e Lampião Herois e bandidos


Apresenta a história dos bandos de cangaceiros no interior de Pernambuco
Os moradores do sertão do Pajeú conviveram com bandos nômades de cangaceiros até o final da década de 30. Mesmo depois de tanto tempo, a curiosidade pelos cangaceiros permanece viva e serve de estímulo ao turismo  pelo interior de Pernambuco. Denominada Rota do Cangaço e Lampião, o produto turístico engloba os municípios de Triunfo, Serra Talhada, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Egito, São José do Belmonte e Afogados da Ingazeira.
A Rota do Cangaço valoriza a cultura e o povo local. Serve de estímulo ao desenvolvimento regional a partir de um produto turístico novo capaz de provocar no turista uma imersão em experiências únicas, de vários sabores e emoções. Se a Rota do Cangaço e Lampião pudesse ser traduzida em um município certamente seria Triunfo, distante 415km da capital pernambucana. A cidade  preserva uma construção do final do século XIX, a Casa Grande das Almas, onde Lampião costumava se abrigar. É lá também que fica o Museu do Cangaço com mais de 500 peças sobre Virgulino Ferreira, Maria Bonita e seu bando.
A cidade conquista o visitante com o clima frio de um local que está a 1,2 mil metros de altitude no ponto mais alto apelidado de Pico do Papagaio. Durante o inverno, a temperatura em Triunfo pode chegar a 8ºC durante a madrugada. Trata-se de um oásis do sertão cujo principal cartão postal é o Cine Teatro Guarany em frente à Lagoa João Barbosa.
Em Serra Talhada, a 416 km do Recife, a presença dos cangaceiros pode ser percebida nos documentos da Fundação Casa da Cultura ou na Fundação Cultural Casa de Lampião.
O ciclo do cangaço é relembrado também em São José do Belmonte, 479 km do Recife, na Casa Antiga de Luiz Gonzaga Ferraz, assassinado depois de trocar tiros com os cabras de Lampião.

 Nos municípios de Santa Cruz da Baixa Verde e Afogados da Ingazeira a dica é fazer um passeio para degustar uma deliciosa rapadura nos engenhos ou ver a expressividade dos ancestrais através das inscrições rupestres preservadas nos sítios arqueológicos.
Em São José do Egito a 400 km da capital, o que mais chama atenção são os poetas populares e repentistas que espontaneamente brotam na terra.

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