José Inácio Vieira de Melo nasceu em Olho d’Água do Pai Mané, povoado do município de Dois Riachos, Alagoas, em 16 de abril de 1968. Filho de Aloísio Vieira de Melo e de Inácia Rodrigues de Santana. Passou a infância e a adolescência entre as cidades de Palmeira dos Índios, Arapiraca e Maceió. Em 1988, Mudou-se para o município de Maracás, Bahia, onde morou por 10 anos, em uma fazenda – Cerca de Pedra. A partir de 1998, passou a residir em Salvador, onde fez graduação em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2006 transfere-se para Jequié, a Cidade Sol, e para a fazenda Pedra Só, no município de Iramaia. É co-editor da revista de arte, crítica e literatura Iararana e colunista da revista Cronópios. Em 2005, coordenou, ao lado de Aleilton Fonseca e Carlos Ribeiro, o Porto da Poesia na VII Bienal do Livro da Bahia. Coordena o projeto Poesia na Boca da Noite, em Salvador. Publicou os livros Códigos do Silêncio (2000), Decifração de Abismos (2002), A Terceira Romaria (2005) – Prêmio Capital Nacional de Literatura, do jornal O Capital, de Aracaju, Sergipe – e A infância do Centauro (2007). Publicou também o livrete Luzeiro (2003) e organizou Concerto lírico a quinze vozes – Uma coletânea de novos poetas da Bahia (2004). Participou das antologias Pórtico Antologia Poética I (2003) e Sete Cantares de Amigos (2003). Seus poemas têm sido publicados em vários jornais e sites do Brasil e do exterior e em revistas como Continente Multicultural (PE), Poesia Sempre (RJ), Acauã (PB/CE), Polichinello (PA), Iararana (BA), Literatura (CE) e Autre Sud (França). Sua poesia tem sido destacada por nomes importantes da literatura brasileira contemporânea, como Adelto Gonçalves, Foed Castro Chamma, Gerardo Mello Mourão, Hélio Pólvora, Hildeberto Barbosa Filho, Lêdo Ivo, Marco Lucchesi, Nelly Novaes Coelho, Olga Savary, Ruy Espinheira Filho, Sânzio de Azevedo e Moacyr Scliar, que afirma: “Teu caminho é grandioso, José Inácio. Tens um indiscutível, notável talento poético, um talento que faz de ti uma das grandes vozes da nova poesia brasileira”. Tem poemas traduzidos para o espanhol, para o francês e para o inglês.
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