A primeira citação nominal em português da rede de dormir foi feita em 27 de abril de 1500 pelo escrivão da frota portuguesa, Pedro Vaz de Caminha, na ocasião em que o Brasil foi descoberto. Segundo consta em seus relatos, os índios dormiam sobre redes altas, atadas pelas extremidades.
“A cama obriga-nos a tomar o seu costume, ajeitando-nos nele, procurando o repouso numa sucessão de posições. A rede toma o nosso feitio, contamina-se com os nossos hábitos, repete, dócil e macia, a forma do nosso corpo. A rede é acolhedora, compreensiva, ondulante, acompanhando, morna e brandamente, todos os caprichos da nossa fadiga e as novidades imprevistas do nosso sossego".
LUIS DA CAMARA CASCUDO. Rede de Dormir: uma Pesquisa Etnográfica. 2 ed. São Paulo: Global, 2003.
Hoje em dia, as redes são fabricadas de diversas formas e materiais, desde as mais tradicionais de fio, tecidas em "batelão" (tear) mecânico ou elétrico, até as feitas a partir de tecido ou de materiais sintéticos como nylon e outros materiais. Na Região Nordeste do Brasil, a rede ainda é muito utilizada para dormir em substituição à cama, sendo também tradicionalmente utilizada para descanso em casas de praia (casas de veraneio).
A Rede é fabricada oficialmente nas cidades de São Bento, na Paraíba, Jardim de Piranhas Rio Grande do Norte, e em Fortaleza no Ceará.
Fotos: google
lindas,adoro dormir em rede
ResponderExcluirAmo ❤ dormir 😴 na minha rede!
ResponderExcluirNão tem igual 🤔
Adquiri este hábito quando morei em Fortaleza
Sou de Recife e moro há muitos anos em Campinas (São Paulo)
Lucinha Pisarro ��
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